terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Ela...

Quando ela finalmente achou que sua vida ia tomar outro rumo, junto com outra pessoa, eis que pela primeira vez sentiu o gosto de não ser importante.
Apesar da vida ser melhor financeiramente, sua sina era passar os dias esperando... esperando ser lembrada, ser amada, que perguntassem apenas como foi seu dia.
É muito estranho saber que existe vidas assim, casamentos assim, em que a pessoa vive...sozinha.
Quando as pessoas casam imaginam uma vida a dois, ambos amparando e dividindo. Mas algumas vezes as coisas não são bem assim. Principalmente quando um vive a espera do outro, e aí vem a decepção de perceber que o propósito de um não era o mesmo do outro. Enquanto um pensava em filhos, família, cuidado, o outro pensava em carreira, dinheiro e sucesso financeiro.
Até que ela resolve mudar sua vida, mesmo sabendo que isso provocaria um espanto nas pessoas que viviam ao seu redor, mesmo sabendo que muitos reprovariam, e reprovaram. Outros ainda lhe virariam as costas. Família, amigos, muitos sem entender, preferiram ignorar o verdadeiro motivo do porque isso estar acontecendo, ao invés de perguntar.
E mais uma vez ela acredita que pode ser feliz ao lado de outra, por mais que falem, que julguem, que apontem.
E eis que a torcida do contra parece ganhar.
Novamente, a vida brinca de mostrar a importância que as pessoas têm para outras. Mas ela nunca imaginava que seria menos importante que o “virtual”.

Amigos, curtidas, compartilhamentos, Whats, Instagram, grupos, blogs, posts... pessoas desconhecidas que de uma hora para outra passam a ser mais relevantes e mais importantes que ela.
Então pensa: “será que não é melhor voltar ao passado? ”
Mudar ou voltar?
E estranho que no meio de tudo isso, ela não lembra quando perguntaram de verdade: “Como você está? “ “Você precisa de ajuda? “ “Você quer conversar sobre isso? “
Mas mesmo se perguntassem ela responderia; “ Está tudo bem”. Porque ela deve ser forte, não deve mostrar fraqueza nem dor. Ela tem que saber o que está fazendo e as consequências que isso trará, deve saber lidar com a situação.

Solidão, cobranças, responsabilidades, resultados... tudo com um peso muito grande...

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Texto: Mentiram e Muito Para Mim

Essa é uma pequena parte do livro "Mentiram e muito Pra Mim" do Flavio Quintela, capítulo X. É um texto que pode explicar muita coisa pra muita gente... diz assim:

A mentira do bonzinho: o esquerdista se preocupa com os pobres e oprimidos

       Há uma pequena história que diz que um menino, muito bonzinho e humilde, ganhou uma medalha em sua escola, que dizia: “Ao menino mais humilde de todos”. No dia seguinte colocou a medalha no peito e foi feliz para a escola. Chegando lá a medalha lhe foi tirada imediatamente. Moral: quem se orgulha de sua humildade já deixou de ser humilde, ou nunca foi. 
   A esquerda caviar é assim, gosta de usar a medalha de “esquerdista mais bonzinho de todos”, e para justificar sua linda medalha acreditam que são os defensores de todos aqueles que não têm como se defender sozinhos. Ocorre que a premissa implícita nisso é de que algumas pessoas não são suficientemente “pessoas” para viver, e precisam de outras, essas sim “pessoas” de sobra, que precisam ajudá-las em sua incapacidade. Ou seja, o esquerdista bonzinho, para ser bonzinho tem que primeiramente ser um discriminador, alguém que acredita na inferioridade do outro, na hipo-suficiência dos pobres e oprimidos. 
   O esquerdista é racista porque, ao defender um sistema de cotas para vagas em universidades e cargos públicos, está dizendo implicitamente que afro-descendentes são inferiores intelectualmente;
    O esquerdista é machista porque, ao defender cotas parlamentares e direitos especiais, está dizendo implicitamente que as mulheres são inferiores intelectualmente e emocionalmente aos homens;
   O esquerdista é homofóbico porque, ao defender direitos especiais e leis super-protetoras, como se estivesse lidando com crianças desamparadas, está dizendo implicitamente que os homossexuais são inferiores aos heterossexuais;
  O esquerdista é elitista porque, ao defender bolsas e auxílios governamentais de todos os tipos, como se estivesse lidando com pessoas incapazes de se sustentarem, está dizendo implicitamente que os pobres são inferiores intelectualmente e incapazes de trabalhar;
   O esquerdista é indiofóbico porque, ao defender o total isolamento destas populações, deixando-as separadas e longe de todos os benefícios que poderiam ter com a interação social, está dizendo implicitamente que os índios não são bem-vindos à sociedade brasileira.
    Enfim, tudo o que é publicado pela esquerda com tom de proteção e preocupação com as minorias é na verdade uma tática muito simples conhecida há milênios, do “dividir para conquistar”. 
   Ao pregar a divisão da sociedade em pequenos grupos, sejam eles raciais, sexuais, religiosos ou sociais, a esquerda enfraquece cada vez mais o conceito de nação, de pertencer a algo maior, para criar um grande Estado composto por minorias que se odeiam mutuamente, o que resulta sempre em guerra, morte e caos, e é sobre o caos que se constrói um governo totalitário.
  Esse comportamento, quando vem das lideranças esquerdistas, daqueles que conhecem muito bem as técnicas de engenharia e manipulação social, é previsível e inevitável, pois a essas lideranças só interessa a tomada do poder e a concretização de seus planos. Mas quando vem de pessoas comuns, gente que não está envolvida diretamente em movimentos políticos, é algo mais difícil de se explicar, e talvez tenha a ver com a necessidade que alguns humanos têm de construir sua auto-estima com noções deturpadas de superioridade de caráter, algo como se achar superior tão somente por pensar que está a defender o seu próximo oprimido, quando na verdade não tem caridade para tirar uma moeda do bolso e dar ao que lhe pede no semáforo.
  Eis a real face do esquerdista: ele é tão “preocupado” com os pobres e oprimidos que prefere que as esmolas venham diretamente do Estado, das bolsas-isso e bolsas-aquilo, e posa, do alto de sua empáfia, como alguém bondoso e caridoso. 
   E ignora que esse mesmo Estado consome uma parte tão grande dos seus recursos para se custear e para sustentar uma infinidade de aproveitadores, que os ditos pobres e oprimidos são os que mais pagam por isso, e no final das contas em vez de serem beneficiados são na verdade explorados, de todas as formas. 
   Quem explora o pobre não é o empresário, para o qual quanto mais mercado consumidor melhor, e sim o Estado, para o qual quanto mais miséria e ignorância melhor.
   Em uma economia capitalista de mercado, geradora de riquezas, como a dos Estados Unidos, um único empresário bilionário é capaz de despejar mais riqueza em forma de caridade do que um governo inteiro brasileiro. Basta olhar os números: Bill Gates, fundador da Microsoft, doou sozinho mais de cinqüenta bilhões de dólares, o suficiente para sustentar o Programa Bolsa-Família brasileiro por cinco anos. E não só isso: ele também é responsável pela The Giving Pledge, organização com cerca de setenta multimilionários que se comprometem a doar em vida metade de suas fortunas para filantropia. Vale sempre lembrar que o dinheiro doado pelo Bill Gates não foi conseguido através de impostos, e sim da venda de seus produtos e serviços, que foram consumidos por quem queria e podia pagar. Já o dinheiro do Estado vem sempre da apropriação compulsória dos recursos das pessoas, sendo que as mais pobres são as que mais pagam.Mas a falsa bondade dos esquerdistas não fica só na defesa dos pobres e oprimidos, mas também chega ao absurdo de tratar bandidos como vítimas da sociedade. Essa mentira é nosso próximo alvo.